O Concelho de Alcanena criado a 8 de Maio de 1914, inclui-se no extremo norte do Ribatejo, situado a noroeste do distrito de Santarém, numa zona de transição entre o Maciço Calcário Estremenho e a Bacia Terciária do Tejo.

Delimitando as suas fronteiras com os municípios de Torres Novas a este, Santarém a sul e sudoeste, Porto de Mós a noroeste e Ourém a nordeste.

Podemos dizer que é um privilégio para Alcanena estar situada no centro do país, onde todas as direcções estão ao seu alcance. É um concelho acidentado com múltiplas elevações e numerosos vales, com aproximadamente 12.700 hectares, onde predominam os olivais; alguns eucaliptais e pinhais, culturas arvenses e matos revestem-se, de alguma importância. A maior parte da zona norte da autarquia foi integrada, em 4 de Maio de 1979, no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Alcanena integra a sub-região do Médio Tejo e em termos turísticos, a região de turismo do Ribatejo. Nesta área encontra-se uma das mais importantes grutas de criação de morcegos em Portugal, albergando grande diversidade de espécies e grande número de afectivos. Existem todas as razões possíveis para se deslocarem a este concelho e explorarem o excelente conjunto de valores naturais e culturais que Alcanena tem para oferecer. De coração ribatejano, não negamos a origem árabe que denominou Alcanina, a Vila de Alcanena, sendo apontados como seus fundadores: o nome o indica – Alcanena – cabeça seca, ou segundo outros, lugares sombrios. No entanto, perante uma secura extrema, devido à ausência de cursos de água superficiais, é possível seguir rios subterrâneos que correm por entre as camadas de rocha e que aqui e ali emergem à superfície - Os Olhos de Água.

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